(...)sou vosaltres qui heu fet / del silenci paraules(...)
Não quero escrever. Só Deus sabe quanto me apetece fazê-lo. Eu, que verti neste meio tudo o que me veio à cabeça. Eu, que mostrei a impudícia dos meus pensamentos sem medo, que ouvi tantas vezes a pergunta "mas como podes escrever tudo isso na internet?". Que até falei sem falar quando tinha coisas minhas que esconder. Eu, agora, com a todas estas certezas a me bater o crânio por dentro, com tudo o que sei que sei, mas não posso dizer para que alguém não leia. Alguém que quero, para minha desgraça. Eu incapaz de escrever seguido, porque me treme o corpo todo. Eu a carregar a culpa que não me corresponde. Eu a calar. Desculpem.
Escreve rapaz, que apesar de não nos garantir muito, a escrita ainda nos vale. Um abraço, daqui, já da outra margem!
estou verdadeiramente comocionado pelas suas intervençoes. é um bom amigo. recorda voçê aquela noite em vigo, conferência nacional da ami? rompiam as palavras baixo lençoes de oscura negaçao… grandes momentos de preguiça intelectual.