Às vezes vida
sangrando na
palavra interior
das cosmologias,
ardendo na língua
extensa deste amor
que habita no vazio
e descobre a sua
densidade perfeita.
Somos verso sem
olhos alçando-se
em silêncio até
destruir as casas
feridas pelo medo,
extraviados dos
nossos corpos
como no início
de uma música
entre a luz e a
noite, infinita.
Obrigado, Eugénio. Um prazer dialogar poeticamente!