O ouro e a prata, o poder e o status, tudo volta para o céu e a terra de onde veio.
Lucro e perda, ter e não ter, são basicamente vazios.
Aristocratas e camponeses, santos e pecadores, todos acabam da mesma maneira.
O destino ata-nos por igual à roda da existência.
Que grande pena, o Mendigo da Ponte Ryogoku
que morreu por causa duma terrível cheia.
Se me perguntares onde está agora, direi:
“no coração do reflexo da lua sobre as ondas”.
(Ryôkan)