Vivemos a vida como andarilhos
até que, mortos, voltamos a casa.
Uma viagem rápida entre o céu e a terra,
e depois a poeira de milhões de gerações.
O Coelho da Lua mistura elixires para nada,
a Árvore Milenária está a pegar fogo.
Mortos, os nossos ossos brancos jazem em silêncio
enquanto pinheiros se inclinam para a primavera.
Lembrando, suspiro; olhando para a frente, volto a suspirar.
Esta vida é nevoeiro. Qual fama? Qual glória?