Um falcão paira no limiar do céu.
Duas gaivotas flutuam devagar rio acima.
Vulneráveis enquanto montam o vento,
é sem esforço que planam e se deslizam.
O orvalho pesa sobre a erva em que está;
a teia de aranha está pronta.
Os caminhos do céu incluem o humano:
por cima de milhares de lamentos, permaneço sozinho.
(Du Fu)