Costumava estar fascinado por como Ted Hughes retrata a beleza, misturada com a violência. Também me fascinava a facilidade para retratar a agressão, como impulso vital destrutivo para a sobrevivência. O Eros e o Tânatos. Acho que a fascinação nascia da minha incapacidade patológica para a agressividade.
Ontem publiquei neste blog o primeiro poema do primeiro livro de Hughes, em que narra como dá um tiro a uma magestosa águia. O seu primeiro poema será o meu último. Até aqui, Mr. Hughes. Obrigado por abrir-me os olhos ao contínuo vida-morte, mas há mais maneiras de vivê-lo, e tu és um puto animal.