Buda morreu mesmo quando a natureza voltava à vida.
Uma espada separa limpamente alma e corpo.
É difícil obter a budeidade que nem nasce nem morre.
Flores aparecem e desaparecem incesantemente na primavera.
(Ikkyu Sojun)
Encaixado no chapéu cantando versos por trás de uma simples lanterna.
Um monge poeta simplesmente segue a natureza, sem um caminho marcado.
A chegada da primavera aquece a minha melancolia, mas a noite ainda é tão fria
que até congela os rebentos de ameixieira do meu papel de caligrafias.
(Ikkyu Sojun)
Os últimos crisântemos do fim do outono esvaecem-se ao longo da sebe do este;
encaro as montanhas do sul, com os meus pensamentos demasiado longe.
Nada sei dos Três Essenciais ou os Três Mistérios do Zen.
Em lugar disso deleito-me na elegância dos versos de Yuang-ming.
(Ikkyu Sojun)
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