Nem saberia dizer muito bem porque é que me vêm a cabeça estas imagens ao lembrar do livro de Michael Ende. Li há muito tempo, em criança, e agora recolho vagamente sensações e conceitos em abstracto. Algo de relógios, homens cinzentos e suponho que algum capítulo em que tudo acontecia devagar. Não saberia falar exactamente da história. Mas acontece que tentei concretizar em imagem o tédio de uma tarde inteira perante o computador e, quando estava para acabar o desenho, faltando apenas o fundo, veio-me à cabeça esse título, Momo, e soube que o fundo não podia ser senão cinzento.
Ultimamente não me apetece muito escrever. Apatece-me mas é pintar, e como não saberia que fazer com um pincel na mão, emprego o computador, que é o que sei fazer. Por isso estreio hoje e com esta entrada uma nova categoria para o blogue: pintamentos (como não me apetece escrever, também não se me ocorre nada melhor). Estreio com o seguinte desenho, refazendo um outro que o Vítor me encarregou para o Portal, e que sairá no dia 24 (acho).