Em solidão espreito a cara branca da geada.
Não vai para nenhures, como eu não venho de nenhures.
Tudo passado a ferro, plissado, sem uma ruga:
a milagrosa planície que respira.
O sol franzindo os olhos perante a pobreza engomada -
a própria goma consolada, plácida…
o bosque decuplicado praticamente igual…
e a neve estala contra os olhos, inocente, como pão limpo.