Acabou-se a música. Agora vou escrever. Como despedida deixo no entanto as letras de um bom número de canções. As músicas, cada um que se desenrasque, ou então que me pergunte directamente. Lá vai:
Escolhi por fim viver a vida que tenho, e não a que não tenho. Fico. Há coisas que não vou ter e que tinha só em parte. Um homem segura o cabo da frigideira, mas abraça uma viola. Eu abraçava o traste da viola e claro, não soava. Soltei o traste, soltei o lastre. Sofro menos, porque não espero ouvir música, mas também não ouço música. E agora quê? Quem pode convertir o silêncio em melodia? Volta, maldita alma. Atravessa os quilómetros e volta para o meu corpo, tu que estás ainda noutro corpo. Porque esse corpo não é meu. Porque esse corpo não é teu. Porque esse corpo não pode ser teu nem meu. Porque sem ti não posso nem saber se o corpo existe. Se o meu corpo existe. Voltei aqui para buscar-te. Passa pa' casa...
Yeah, yeah, yeah... Se gostaste da outra música de Sandra de Sá, espera ouvir isto. A rainha do Soul brasileiro canta com o rapper Gabriel o Pensador este tema que lhe poria os cabelos em ponta ao mesmíssimo Joaquín Luqui se não fosse que o coitado já é assim. Um, dois três - dentro... -
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